quarta-feira, 5 de abril de 2023

Fechamento MAR/2023: R$ 485.684,73 (0,13%)

 

Aquele fechamento no azul que eu gosto.

Esse mês de aportei em ETF do exterior. Um ETF de empresas de países desenvolvidos. Vou aproveitar essa "baixa" do dólar para enviar cada vez mais dinheiro. Minha meta é ter 50% em dólar. Mais para frente eu ajusto essa meta para cima, pois a tendência é o dólar se valorizar cada vez mais face o real. 

Para nossa moeda se valorizar, precisaria uma mudança mais pesada, e teria que ter uma iniciativa por parte do governo. Como não vejo essa jogada, vou focar no exterior, porém caso algum ativo da minha carteira esteja em um preço atrativo, sem alteração de fundamentos, posso até dar uma aportada. Não quero adicionar, por enquanto, ativos na minha carteira do Brasil. Já fico imaginando o trabalhão que dá na hora de declarar o Imposto de Renda.



Consumi bastante conteúdos sobre índices passivos e percebi que em média, no prazo de 10 anos, o retorno era de 6% em dólar acima da inflação. Então me perguntava, mas não seria melhor investir em IPCA+ 6, IPCA+ 7, podendo achar até IPCA+ 8 a depender do emissor. Mas eu não estava levando em consideração alguns detalhes: inflação medida pelo governo contra inflação real, o imposto cobrado em cima desses títulos e também o fator moeda. Sem contar que na maioria dos estudos, poucos investidores conseguiram bater o mercado. E quanto mais patrimônio se tem, mais difícil são as escolhas e o desempenho. O livro A Psicologia Financeira me ajudou muito consolidar essas informações. Para se ter ideia, os grandes fundos de pensões investem em índices passivos. 

Pode ser que a inflação medida pelos órgãos oficiais tenha uma distorção. Quem nunca teve a sensação que a inflação de determinado produto foi superior ao índice publicado? O IPCA é publicado por uma autarquia. Muito se fala em autonomias nas instituições, mas vai saber, ainda mais que a dívida interna é lastreada também nesses índices.

Quanto ao imposto, já percebi na prática que ele reduz nosso investimento no momento do resgate. Parte do rendimento é tributado. Agora imagine em um cenário de inflação descontrolada. Aquilo que seria IPCA elevado, teoricamente faria parte da rentabilidade, logo, incidiria imposto.

No cenário de ativos da RV, em tese, os ativos se ajustariam a nova realidade, sem precisar estar atrelado a qualquer índice oficial, e só incidiria imposto no momento que o investidor quisesse vender.

O ETF que estou aportando é o IWDA. Um ETF Irlandês que segue as ações de empresas dos 23 países desenvolvidos no mundo, sendo negociado na bolsa de Londres, porém sediado na Irlanda. Esse ETF é de acumulação, ou seja, os dividendos são todos reinvestidos no próprio ETF. Além de pagar menos impostos, pois o leão não vai abocanhar todo ano uma parte, simplifica a declaração de IR, pois só vou declarar na parte de Bens.   

Lembrando galera que aqui não é recomendação de compra.


Organização

Conheci um programa chamado Notion. Muito bacana para organização tanto pessoal quanto profissional. É um espaço criado por você que muito se assemelha ao conceito de árvore de ideias com layout de um site que o próprio usuário cria, com muitas funcionalidades. Dentre elas, criação de banco de dados para catalogar dados ou alertar compromissos. E quem não tem uma série de compromissos agendados? Já perdi algumas oportunidades por não ter colocado na minha agenda determinado compromisso. 

Pode acrescentar links, inclusive de maneira que parte do site do link apareça na própria tela do Notion. Dá para fazer um planejamento de estudos com revisões intervaladas, colocando o arquivo do resumo, por exemplo, upado no drive, e com o link no Notion, aí é só fazer uma planilha com a fórmula para avisar as revisões de 24h, 7d, 15d. 

Resumindo: é uma grande agenda! Tem muito material no YouTube ensinando. 

Falow! Até o próximo mês.