quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

Fechamento DEZ/2021: R$ R$ 444.148,72(-0,05%)

Meus ativos da renda variável do Brasil apanhou esse mês novamente. O que me salvou, para amenizar a queda, foram os ativos no exterior e a renda fixa. Que ano cheio de desafios! Ainda bem que o fechamento anual terminei no azul! Bem verdade que a inflação de 2021 foi de 10,74%. Ou seja, perdi dinheiro, apesar de fechar no azul. Mas mesmo assim, só tenho a agradecer!

Como a economia é feita de ciclos, espero estar bem posicionado na RV para surfar melhor quando a Bolsa voltar com tudo.

Novamente não aportei nada de dinheiro novo, pois continuo fazendo caixa para compra do carro. Não vou comprar a vista, mas quero dar uma boa entrada. Se fosse juntar o valor todo, ia ficar sem aportar por muito tempo. Coisa que não quero fazer.


Estava pensando o quanto é importante está alocado em moeda forte. Os níveis de inflação da moeda americana, dólar, são baixíssimos quando comparado com o real. Ou seja, a cada ano a diferença entre as moedas aumenta. O mercado se auto regula.  Umas das formas de se proteger de forma conservadora contra inflação Brasileira são os títulos de RF IPCA +. Porém quando a inflação atinge níveis descontrolado, nem isso é mais solução, pois o IR considera rendimento, também a correção do IPCA, logo, esse valor é tributado também.

Por exemplo: em um cenário de inflação de 50%, com títulos IPCA+7% de 10 anos. Normalmente o prêmio, juros pago pelo títulos, são mais altos em cenários de alta inflação. Mas digamos que pegamos esse título em um bom momento, mas que em 5 anos a coisa se descontrolou e a inflação do 6º anos foi de 50%. Um valor de R$ 100,00 ao final do ano, se resgatado, para fins didáticos digamos que foi resgatado, será pago: 157,00 - 15%x157= 157 - 23,55=  R$133,45. Caso esteja errado me corrijam, mas o rendimento dos juros foram de R$7 reais, porém pagamos R$ 23,55 de imposto de renda, considerando alíquota do IR de 15%, e como resultado o título  ficou abaixo do valor corrigido. O valor corrigido pela inflação seria R$ R$ 150,00, mas recebemos R$ 133,45. Ou seja, perderíamos dinheiro.

Mas quando estamos alocado em ativos de moeda forte, o próprio mercado se auto regula e valoriza as moedas face as economias que estão em desequilíbrios. Além de ganhar o rendimento do ativo do exterior, preserva-se o valor face o real, sem precisar ser tributado a parte preservada. Bem verdade que no memento de trazer o dinheiro, ocorrerão as devidas tributações, mas normalmente não trazemos todo de volta. Sem contar que podemos gastar também sem precisar fazer o câmbio, em viagens, ou até quem tem planos de morar lá fora.

Social

Trilha com a turma da academia

Fiz uma trilha com a turma da academia. Conheci uma figura nessa trilha. Ela me deu todos os sinais de escolha possíveis. Impressionante! A nossa conversa tinha engajamento! Do tipo: ela perguntar se eu malhava em tal lugar, pois nunca tinha me visto lá. Perguntar primeiro onde eu morava. Chequei até pensar que ia me dar bem! 

Tinha momentos que ficávamos sozinhos na trilha, talvez me faltou um pouco de ousadia nesses momentos. As vezes a mulher quer o cara ali, naquele momento. Fiquei naquela de ver uma oportunidade para pegar o whats para depois conversar e "atacar" outro dia. Pois, tirei umas fotos dela do meu celular e ela mesmo deu a ideia de me passar o número.

Chegamos a trocar algumas ideias no whats depois, peguei também o insta dela. Mas já dava para sentir que a conversa já não tinha o mesmo engajamento. O triste fim foi que não rolou nada e ainda tomei foi um vácuo no whats. O curioso é que ela sempre ver meus stories e curte minhas fotos. Mas o vácuo ela me deu!

A índia

Fizemos um passeio com mais um casal de amigos meus em duas cachoeiras aqui na região.  Ela curte natureza e eu também! Sem contar que aos poucos vou introduzindo ela no meu ciclo social também, de forma natural. Inclusive, nesse dia sai para pegar ela e retornei e parei na frente de minha casa, entrei para pegar o cooler, aproveitei e a chamei para entrar e me ajudar a colocar as cervejas dentro (Um detalhe é que não moro só. Eu cuido da minha mãe). Nisso, de forma leve, já apresentei ela a minha mãe e a minha irmã, como se desse a entender que fosse amizade, mas na verdade já tinha falado dela para minha mãe. 

Do meu lado vou fazendo as coisas de leve. Confesso que tenho interesse em assumir um namoro. Ai vou ter que abandonar completamente a vida bandida de solteiro. O ruim disso, é que estou em uma fase muito boa!

Como tinha dito, a mãe dela sabe de mim, e já sinalizou para eu aparecer na casa dela em um almoço. Só que o convite principal tem que vir da filha! Certamente a índia está esperando que eu apresente-a para minha família, e só assim ela fazer a parte dela. Ela comenta por exemplo que a mãe manda lembranças para mim, procura saber como estou. Acho que ela se preocupa mais com a opinião do pai. Temos 16 anos de diferença, e não sei se é isso que ela tem receio. Se bem que a diferença do pai dela para a mãe é quase isso também! 

Até o próximo fechamento! Que venha no azul!




6 comentários:

  1. Também estou pensando nesse risco inflacionário em títulos de IPCA+, apesar disso eu acho que é o menos pior dos investimentos em RF quando se trata de Brasil.

    Acho que o investimento lá fora é sempre positivo, o problema é onde alocar o dinheiro depois que chegou no exterior. Os ETFs de Renda Fixa lá fora parecem mais "perda fixa" e o mercado acionário está dando sinais que parecem indicar que a corda está esticada.

    Sobre a guria que é a "quase namorada", eu acho que a diferença de idade não é um fato relevante para ela se ela possui a mesma coisa no lar onde ela cresceu, já está acostumada. É igual pais divorciados, quem cresce nesse tipo de lar não pensa tanto antes de um divórcio do que em cresceu em um lar com pais que nunca se divorciaram e levaram um casamento saudável.

    O pessoal na fase de se conhecer e namorar dá muito pouco valor na origem familiar do companheiro e muitos casam com pessoas incompatíveis com seus próprios valores, o resultado acaba sendo um monte de casamentos infelizes.

    Abraços,
    Pi

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. PI,
      Verdade! As vezes penso que posicionado em ativos de qualidade, os ativos acabam vendendo ou prestando com valores atualizados pela inflação também!

      Não tem outra, temos que aportar aos poucos, pois pode demorar de vir essa correção.

      Importante ficar ligado no histórico familiar realmente. Mas não podemos ser preconceituoso. No início do relacionamento as pessoas dão sinal também. Então é ficar ligado em tudo fingindo não está percebendo nada.

      Valeu!

      Excluir
  2. CP, parabéns pelo avanço patrimonial.

    Eu tenho estado bastante preocupado com essa questão da inflação no Brasil e com as perspectivas que temos para o futuro, que são simplesmente horrorosas (basta ver quem muito provavelmente será o novo presidente desse país). Acredito que não há outro caminho para o real que não seja se devalorizar cada vez mais frente às moedas dos países sérios. Ao mesmo tempo que sei que preciso fazer meus aportes noe xterior (e tenho de fato feito), ver que o dinheiro enviado se transforma em migalhas por conta da desvalorização do real é triste.

    Quanto ao muito provável namoro, eu passei exatamente por isso aí. Estava em uma vida bandida muito boa hahaah (se você leu meus posts você deve saber já), porém a alta (namorada atual) é realmente uma pessoa especial. Com a perda familiar que tive percebi de maneira ainda mais clara como é importante termos relações sólidas. Você talvez esteja indo por esse caminho também.

    Abraço.
    https://engenheirotardio.blogspot.com/

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Engenheiro,
      A gente fica sempre de orelha em pé quando a inflação bate na porta. Tudo fica desestabilizado.

      Verdade! Temos que nos fincar em algo sólido, pq coisas banais tem demais aí.
      abraço

      Excluir
  3. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

    ResponderExcluir